A Agenda Pública de sua Santidade Dalai Lama.


 


A agenda pública de Sua Santidade o 14º Dalai Lama, especialmente no que tange aos próximos meses, está concentrada principalmente em Dharamsala, Himachal Pradesh, Índia.

Ele terá os seguintes eventos públicos confirmados:

  • 4 de Junho de 2025:

    • Cerimônia de Oferecimento de Longa Vida em Dharamsala, Índia. Uma oração de longa vida será oferecida a ele por ex-alunos da CST Darjeeling, a Comunidade Tibetana de Nova York e Nova Jersey (TCNYNJ) e a Fundação Tibetana Americana de Minnesota (TAFM).
  • 30 de Junho de 2025:

    • Celebração de Aniversário e Cerimônia de Oferecimento de Longa Vida em Dharamsala, Índia. Ele participará de um programa público em homenagem ao seu 90º aniversário (de acordo com o calendário tibetano) junto com uma breve cerimônia de oferecimento de longa vida organizada pelo povo de Dhomey Cholkha.
  • 5 de Julho de 2025:

    • Cerimônia de Oferecimento de Longa Vida em Dharamsala, Índia. Uma oração de longa vida será oferecida a ele pelo Kashag da Administração Central Tibetana em nome de todo o povo tibetano.
  • 6 de Julho de 2025:

    • Programa de Celebração de Aniversário em Dharamsala, Índia. Ele participará de um programa público em homenagem ao seu 90º aniversário organizado pelo Kashag da Administração Central Tibetana em nome de todo o povo tibetano.

É importante notar que as datas podem estar sujeitas a alterações, e é sempre recomendável verificar o site oficial do Escritório de Sua Santidade o Dalai Lama (dalailama.com) para as informações mais atualizadas.

Além disso, em algumas cidades do Brasil, haverá eventos e palestras organizados por centros budistas para celebrar o 90º aniversário do Dalai Lama em julho, como parte da "Turnê Artes Místicas Tibetanas 2025", que contará com a presença de monges tibetanos, mas não do próprio Dalai Lama.

Imagem: Dalailama.com

Datas importantes do calendário Lunar Tibetano.


 Comemorações importantes no calendário budista nos próximos meses, especialmente em junho e julho:

  1. Saga Dawa Düchen (11 de Junho de 2025):

    • Este é um dos dias mais sagrados no Budismo Tibetano. A data marca a lua cheia do quarto mês lunar e comemora o nascimento, a iluminação e o Parinirvana (falecimento) de Buda Shakyamuni. É considerado um "grande evento" (Düchen) e é um período de grande mérito para a prática espiritual e a realização de boas ações. Em algumas tradições, é a data equivalente ao Vesak.
  2. Aniversário de Sua Santidade o 14º Dalai Lama (6 de Julho de 2025):

    • Embora não seja um feriado universal para todas as escolas budistas, é uma data de grande importância e celebração para os budistas tibetanos e seus seguidores em todo o mundo. Este ano, o Dalai Lama completará 90 anos.
  3. Āsāḷhā Pūjā / Dhamma Day (10 de Julho de 2025):

    • Também conhecido como o Dia do Dharma, esta celebração acontece na lua cheia do oitavo mês lunar. Ela comemora o primeiro sermão de Buda após sua iluminação, no qual ele expôs as Quatro Nobres Verdades e o Nobre Caminho Óctuplo. É uma data crucial, especialmente nas tradições Theravada. No calendário tibetano, uma celebração similar para a Primeira Roda do Dharma (Chokhor Düchen) pode ocorrer em uma data ligeiramente diferente (por exemplo, 28 de julho de 2025, dependendo do calendário lunar específico).

Tibete Hoje o que melhorou depois da anexação pela China desde 1951.

 O Tibete, oficialmente conhecido como Região Autônoma do Tibete na China, continua a ser uma área de significativa complexidade política, cultural e de direitos humanos.

Em resumo, a situação atual é marcada por:

  1. Controle Chinês e Sinosização: O Tibete está sob forte controle do governo chinês desde a anexação em 1951. A China tem implementado políticas de "sinosização" que visam assimilar a cultura e identidade tibetanas à cultura Han chinesa. Isso inclui um controle rigoroso sobre a educação, onde o ensino da língua e história tibetanas é limitado, especialmente em internatos para crianças, e o uso de termos oficiais como "Xizang" em vez de "Tibete" em contextos internacionais.

  2. Questão dos Direitos Humanos: Organizações internacionais e a ONU frequentemente denunciam violações de direitos humanos no Tibete. Relatos apontam para restrições à liberdade religiosa, prisões arbitrárias, maus-tratos sob custódia (incluindo tortura) e programas de trabalho forçado. A liberdade de imprensa é severamente limitada, tornando difícil a verificação independente de informações. Em 2023, relatores da ONU expressaram preocupação com a assimilação cultural forçada de quase um milhão de crianças tibetanas em internatos.

  3. Governo no Exílio e Dalai Lama: O governo tibetano no exílio, liderado pelo 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, continua a operar a partir da Índia, buscando autonomia ou independência para o Tibete. O Dalai Lama continua sendo um símbolo espiritual e político global para os tibetanos, e suas declarações, como a recente afirmação de que seu sucessor nascerá fora da China, geram reações por parte de Pequim.

  4. Economia e Infraestrutura: A China investe em infraestrutura na região, alegando que isso melhora a qualidade de vida dos tibetanos e o desenvolvimento econômico. O turismo, principalmente de chineses, tem crescido. No entanto, críticos argumentam que esses investimentos servem mais aos interesses estratégicos de Pequim (como parte da "Nova Rota da Seda" e acesso a recursos naturais) do que ao verdadeiro benefício da população tibetana, que ainda enfrenta desafios econômicos e de desenvolvimento em algumas áreas.

  5. Eventos Recentes:

    • O Tibete tem sido atingido por terremotos, com relatos de vítimas e danos.
    • Visitas de delegações estrangeiras, como de deputados dos EUA ao Dalai Lama, têm provocado forte reação da China, que as considera interferência em seus assuntos internos.
    • Novas leis e posicionamentos internacionais sobre o Tibete continuam a ser um ponto de tensão entre a China e alguns países ocidentais.

Em resumo, a situação no Tibete hoje é marcada por uma tensão contínua entre o controle político e cultural exercido pela China e a busca por autonomia e preservação da identidade tibetana, com a questão dos direitos humanos no centro das preocupações internacionais.

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