Datas Sagradas da Tradição Tibetana (Outubro)

Existem várias celebrações e atividades budistas notáveis nos próximos dias, especialmente no mês de outubro.

Aqui estão algumas das principais atividades e datas sagradas que você pode encontrar, focadas nas tradições Budista Kadampa (moderna) e Tibetana (Vajrayana), bem como em eventos específicos no Brasil.

1. Eventos e Festivais Internacionais

O destaque internacional é o Festival Internacional de Outono (Kadampa), que inclui ensinamentos profundos e uma iniciação.

Festival de Outono - Iniciação de Dorje Shugden (Kadampa)

Data: 3 a 9 de outubro.

O que é: Um grande encontro com ensinamentos, meditações e a Iniciação de Dorje Shugden e Desenvolvimento da Fé. Este é um evento internacional, mas geralmente é transmitido online ou realizado em Centros Kadampa locais.

2. Datas Sagradas da Tradição Tibetana (Outubro)

No Budismo Tibetano, existem datas mensais recorrentes consideradas especiais para a prática espiritual:

Guru Rinpoche (1º de outubro): O dia da manifestação de Padmasambhava, reverenciado como o segundo Buda e figura fundamental na introdução do Budismo no Tibete.

Amitaba (7 de outubro): Dia dedicado a Amitaba, o Buda da Luz Ilimitada.

Tara (13 e 29 de outubro): Dias dedicados à Tara, a deidade feminina da compaixão e da ação iluminada, muito popular para a remoção de obstáculos e realização de desejos.

Dakini (15 de outubro): Dia dedicado às Dakinis, seres femininos de sabedoria e energia.

Protetores (20 de outubro): Dia de práticas de oferendas e súplicas aos Protetores do Darma.

Akshobia e Vajrasatva (21 de outubro): Dia dedicado a Akshobia e Vajrasatva, práticas de purificação.

Guru Rinpoche (31 de outubro): Segunda data mensal dedicada a Guru Rinpoche.


Atividades no Brasil (Exemplos Locais)

Muitos centros e templos budistas no Brasil têm atividades regulares de meditação, palestras e retiros:

Templo Zu Lai (Cotia/SP)

5 de outubro: Palestra: O Humor do Chan.

12 de outubro: Palestra: Cultivando o Mérito e a Sabedoria, e Cerimônia do Buda da Medicina.

O templo também oferece rotineiramente palestras aos sábados e domingos e um Encontro de Darma.

Centro de Meditação Kadampa Campinas (e outras filiais)

9 e 23 de outubro: Atividades regulares como "Meditação na hora do almoço", a prece "Joia que satisfaz os desejos" e aulas de meditação focadas em ensinamentos como "Transformando a raiva e a mágoa em poder espiritual".

12 e 26 de outubro: "Preces pela Paz Mundial" (prática semanal).

Templo Taikanji (São Paulo)

25 a 26 de outubro: Retiro de Meditação e Silêncio (Zazen, Samu, alimentação vegetariana).

CEBB (Centros de Estudos Budistas Bodisatva - Várias Cidades)

Diversos estudos de aprofundamento, palestras e retiros em outubro, como estudos sobre "Conselhos para vida e morte lúcidas" e retiros sobre "Os cinco elementos e o processo de cura" em várias unidades no Sul e Sudeste do Brasil.

Para participar de qualquer um desses eventos ou práticas, especialmente retiros e palestras locais, é sempre bom verificar diretamente o site do centro ou templo budista de sua preferência para confirmar horários e necessidade de inscrição.

O ultimo Dalai Lama, o 14º Dalai Lama Tenzin Gyatso responde???



 A novidade mais significativa e que tem gerado grande repercussão no budismo tibetano é o anúncio do 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, sobre sua sucessão. Completando 90 anos, ele confirmou que a instituição do Dalai Lama continuará, colocando fim a anos de especulação de que ele poderia ser o último.

Este anúncio é de extrema importância por diversas razões:

Reafirmação da tradição: O Dalai Lama assegurou que seu sucessor será encontrado de acordo com os rituais e tradições do budismo tibetano.

Conflito geopolítico: A questão da sucessão é um ponto de atrito com a China, que anexou o Tibete e tenta influenciar a escolha do novo líder. O governo chinês insiste que a reencarnação deve ser aprovada por Pequim.

Sucessor fora da China: Em seu pronunciamento, o Dalai Lama indicou que seu sucessor nascerá em um "mundo livre", rejeitando qualquer interferência chinesa e sugerindo que ele não será encontrado dentro das fronteiras da China. Isso representa um desafio direto à autoridade de Pequim sobre as questões religiosas tibetanas.

Além desse tema central, outras notícias e desenvolvimentos no budismo tibetano incluem:

Eventos e turnês culturais: A turnê das Artes Místicas Tibetanas, com palestras e apresentações de monges, tem levado os ensinamentos e a cultura tibetana para diversas partes do mundo.

Traduções e publicações: Livros clássicos e ensinamentos importantes do budismo tibetano estão sendo traduzidos para o português e outras línguas, facilitando o acesso para estudantes e praticantes em diferentes países, inclusive no Brasil.

Iniciativas online: O budismo tibetano tem se adaptado à era digital, com centros de estudo e retiros oferecendo atividades online, como palestras sobre meditação e ensinamentos.

A questão da sucessão, no entanto, permanece como o tópico mais urgente e com maior impacto global para a comunidade budista tibetana no momento. A disputa entre o Dalai Lama no exílio e o governo chinês pelo controle da próxima reencarnação definirá o futuro da liderança espiritual e política do Tibete.

Astrologia Tibetana, origem, características distintas e diferenças das outras astrologias.

 








Sim, os tibetanos têm um sistema de astrologia próprio que é bastante complexo e não se alinha diretamente com o zodíaco ocidental. A astrologia tibetana, conhecida como "Tsi", é uma mistura de influências da astrologia chinesa e da astrologia indiana (védica), mas com uma base e uma interpretação únicas enraizadas no budismo tibetano, especialmente no Tantra de Kalachakra.


Principais características da Astrologia Tibetana:

Influência Chinesa: A astrologia tibetana incorpora o ciclo de 12 animais do zodíaco chinês (Rato, Boi, Tigre, etc.) e os Cinco Elementos (Madeira, Fogo, Terra, Metal, Água) da cosmologia chinesa. O calendário tibetano, assim como o chinês, é lunissolar.

Influência Indiana (Védica): Também há elementos da astrologia indiana, principalmente no que diz respeito aos cálculos astronômicos (efemérides) e ao uso do Zodíaco Sideral (baseado nas constelações fixas), em contraste com o Zodíaco Tropical ocidental (baseado nos pontos equinociais e solsticiais). Isso significa que as datas dos signos podem ser diferentes em comparação com o horóscopo ocidental.

Base Budista: O que torna a astrologia tibetana única é sua forte conexão com o budismo. Ela não é vista como uma mera superstição, mas sim como uma ferramenta prática para entender e curar o corpo e a mente em diferentes níveis. As características dos signos animais são frequentemente associadas a divindades budistas e a qualidades iluminadas.

Propósito Espiritual: A astrologia tibetana é usada para guiar decisões importantes na vida, prever eventos, entender o carma e até mesmo determinar dias auspiciosos para práticas espirituais. Ela oferece métodos para superar influências negativas e purificar o carma.

Em resumo, enquanto o zodíaco ocidental se concentra em 12 signos baseados em setores de 30 graus do caminho orbital do Sol, a astrologia tibetana é um sistema mais abrangente que integra tradições orientais e tem um forte componente espiritual e budista.

O que representa cada animal deste zodíaco:


 No Zodíaco Tibetano, cada um dos 12 animais tem características e simbolismos específicos, muitas vezes ligados aos Cinco Elementos (Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água). Embora existam variações e interpretações mais profundas, aqui está uma visão geral do que cada animal representa:


Os 12 Animais do Zodíaco Tibetano

Rato: Representa inteligência, adaptabilidade e charme. Pessoas nascidas sob este signo são vistas como espertas, sociáveis e com boa capacidade de se ajustar a diferentes situações.

Boi: Simboliza diligência, força e determinação. Pessoas do signo do Boi são geralmente vistas como pacientes, confiáveis e trabalhadoras.

Tigre: Representa coragem, liderança e paixão. São vistos como ousados, dinâmicos e com uma forte presença.

Coelho: Simboliza sensibilidade, gentileza e sorte. Pessoas nascidas neste ano são consideradas amáveis, cautelosas e com uma natureza pacífica.

Dragão: Representa poder, carisma e sorte. É um dos signos mais auspiciosos, associado a pessoas influentes, ambiciosas e com grande vitalidade.

Cobra: Simboliza sabedoria, intuição e mistério. Pessoas da Cobra são geralmente vistas como profundas, perspicazes e com uma natureza mais reservada.

Cavalo: Representa energia, liberdade e paixão. São considerados ativos, independentes e amantes da aventura.

Cabra (ou Carneiro/Ovelha): Simboliza criatividade, paz e compaixão. Pessoas deste signo são vistas como artísticas, gentis e que valorizam a harmonia.

Macaco: Representa inteligência, curiosidade e astúcia. São considerados versáteis, inovadores e com um bom senso de humor.

Galo: Simboliza observação, autoconfiança e organização. Pessoas do Galo são geralmente vistas como atentas aos detalhes, pontuais e com um forte senso de dever.

Cão: Representa lealdade, honestidade e proteção. São considerados fiéis, justos e com um grande senso de responsabilidade.

Porco: Simboliza generosidade, honestidade e prosperidade. Pessoas nascidas neste ano são vistas como bondosas, sinceras e que buscam o bem-estar.


Além dessas características gerais, o signo do animal de nascimento é combinado com um dos Cinco Elementos (Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água), que se alternam a cada ano. Essa combinação cria 60 variações possíveis (12 animais x 5 elementos), tornando a análise astrológica tibetana muito mais detalhada e personalizada.

Os 5 elementos: Madeira, Fogo, Terra, Ferro e Água.

Cada elemento influencia as características do animal de maneiras distintas. Por exemplo:

Madeira: Simboliza crescimento, flexibilidade e força. Pessoas nascidas sob este elemento tendem a ser criativas e estáveis.

Fogo: Representa energia, coragem e liderança. Indivíduos com este elemento são frequentemente apaixonados e entusiastas.

Terra: Significa estabilidade, persistência e praticidade. Pessoas deste elemento são organizadas, confiáveis e trabalhadoras.

Ferro: Associado à ambição, competição e independência. Indivíduos com este elemento são disciplinados e focados.

Água: Representa comunicação, observação e adaptabilidade. Pessoas com este elemento são comunicativas e aproveitam oportunidades.

O ciclo de 60 anos garante que cada combinação de animal e elemento ocorra apenas uma vez a cada 60 anos, criando uma tapeçaria rica e complexa de influências astrológicas.

Exemplo de quem é nascido no signo de Serpente:

A Serpente de Madeira: 

Combina a intuição da Serpente com a flexibilidade e criatividade da Madeira. Pessoas nascidas sob esta combinação tendem a ser mais adaptáveis, com uma mente analítica e uma habilidade natural para crescer e se desenvolver em diversas situações. Podem ser menos rígidas em suas opiniões e mais abertas a novas ideias, usando sua sabedoria de forma mais orgânica.


Serpente de Fogo:

Com o elemento Fogo, a Serpente ganha um toque de paixão e carisma. A intuição da Serpente de Fogo é mais intensa e dramática, e essas pessoas podem ser líderes natas com uma forte presença. Possuem uma mente afiada e podem ser bastante ambiciosas, usando sua sabedoria de forma mais assertiva e enérgica, mas precisam ter cuidado para não serem impulsivas.


Serpente de Terra:

A Serpente de Terra combina a profundidade da Serpente com a estabilidade, praticidade e realismo da Terra. Essas pessoas são geralmente ponderadas, confiáveis e bastante fundamentadas. Sua intuição é mais lógica e prática, e elas tendem a ser mais cautelosas e pacientes em suas decisões, buscando segurança e resultados concretos.


Serpente de Ferro (ou Metal):

Quando a Serpente encontra o Ferro, ela se torna mais decidida, ambiciosa e resiliente. A Serpente de Ferro possui uma intuição afiada e um intelecto poderoso, sendo capaz de tomar decisões firmes e rápidas. São pessoas com grande disciplina e foco, que perseguem seus objetivos com determinação, mas podem ser vistas como mais reservadas ou intransigentes.


Serpente de Água:

A Serpente de Água une a intuição natural da Serpente com a fluidez, comunicação e adaptabilidade da Água. Pessoas com essa combinação são altamente intuitivas, empáticas e flexíveis. Possuem uma grande capacidade de se adaptar a mudanças e de entender as emoções alheias. Sua sabedoria é mais sutil e profunda, e elas podem ser excelentes observadoras e conselheiras.




Reforçando os Princípios Básicos do Budismo Tibetano. Paz universal a todos.


 O budismo tibetano, também conhecido como Budismo Vajrayana, é uma forma única do budismo Mahayana que se desenvolveu no Tibete. Embora possua elementos distintos, seus princípios fundamentais são enraizados nos ensinamentos universais de Buda.


As Quatro Nobres Verdades


O cerne de todos os ensinamentos budistas, incluindo o tibetano, reside nas Quatro Nobres Verdades:

  • Dukkha (Sofrimento): A vida, em sua essência, é insatisfatória e permeada de sofrimento. Isso não se refere apenas à dor física, mas também à insatisfação, ao descontentamento e à impermanência de tudo que é agradável.
  • Samudaya (Origem do Sofrimento): A causa do sofrimento é o apego e o desejo (ou anseio) por coisas que são impermanentes, bem como a ignorância da verdadeira natureza da realidade.
  • Nirodha (Cessação do Sofrimento): É possível pôr fim ao sofrimento, alcançando o Nirvana, um estado de libertação do apego, do desejo e da ignorância.
  • Magga (Caminho para a Cessação do Sofrimento): Existe um caminho para a cessação do sofrimento, que é o Caminho Óctuplo.

O Nobre Caminho Óctuplo


Este é o guia prático para alcançar a libertação, dividido em oito aspectos interconectados:

  • Compreensão Correta: Entender as Quatro Nobres Verdades e a natureza da realidade.
  • Pensamento Correto: Cultivar pensamentos de não-violência, amor e compaixão.
  • Fala Correta: Evitar mentiras, calúnias, palavras rudes e fofocas.
  • Ação Correta: Abster-se de matar, roubar e má conduta sexual.
  • Meio de Vida Correto: Ganhar a vida de forma ética, sem prejudicar outros seres.
  • Esforço Correto: Desenvolver estados mentais positivos e eliminar os negativos.
  • Atenção Plena Correta: Estar consciente do corpo, das sensações, da mente e dos fenômenos.
  • Concentração Correta: Desenvolver a concentração através da meditação para alcançar estados de profunda tranquilidade e sabedoria.

Karma


O conceito de Karma é fundamental. Ele significa "ação" e se refere à lei de causa e efeito. Todas as nossas ações (físicas, verbais e mentais) criam impressões em nossa mente que, por sua vez, moldam nossas experiências futuras. A intenção por trás da ação é crucial para determinar seu resultado. Ações motivadas por compaixão e sabedoria geram resultados positivos, enquanto as motivadas por apego, aversão e ignorância geram sofrimento.


Renascimento (Samsara)


O budismo tibetano, como outras escolas budistas, acredita no Samsara, o ciclo contínuo de nascimento, morte e renascimento. As ações (karma) de uma vida determinam a forma da próxima existência. O objetivo final é escapar do Samsara e alcançar o Nirvana, a libertação completa do sofrimento.


Compaixão (Bodichita)


Um pilar central do budismo tibetano é o cultivo da compaixão (Karuna) e do amor benevolente (Metta). A Bodichita é a aspiração de alcançar a iluminação não apenas para si mesmo, mas para o benefício de todos os seres sencientes. Isso leva à prática da ajuda ativa e altruísta aos outros.


O Papel dos Lamas e a Linhagem


No budismo tibetano, os Lamas (professores espirituais) desempenham um papel vital. Eles são guias que transmitem os ensinamentos e a sabedoria de Buda através de linhagens ininterruptas. Muitos Lamas são reconhecidos como tulkus, ou seja, reencarnações de mestres espirituais anteriores, como o Dalai Lama. A relação com um Lama qualificado é considerada essencial para o progresso espiritual.


Meditação e Tantra


A meditação é uma prática central para desenvolver a concentração, a atenção plena e a sabedoria. O budismo tibetano também incorpora o Vajrayana, ou "Veículo do Diamante", que utiliza técnicas tântricas, como a visualização de deidades, mantras e rituais complexos, para acelerar o caminho para a iluminação.

A Agenda Pública de sua Santidade Dalai Lama.


 


A agenda pública de Sua Santidade o 14º Dalai Lama, especialmente no que tange aos próximos meses, está concentrada principalmente em Dharamsala, Himachal Pradesh, Índia.

Ele terá os seguintes eventos públicos confirmados:

  • 4 de Junho de 2025:

    • Cerimônia de Oferecimento de Longa Vida em Dharamsala, Índia. Uma oração de longa vida será oferecida a ele por ex-alunos da CST Darjeeling, a Comunidade Tibetana de Nova York e Nova Jersey (TCNYNJ) e a Fundação Tibetana Americana de Minnesota (TAFM).
  • 30 de Junho de 2025:

    • Celebração de Aniversário e Cerimônia de Oferecimento de Longa Vida em Dharamsala, Índia. Ele participará de um programa público em homenagem ao seu 90º aniversário (de acordo com o calendário tibetano) junto com uma breve cerimônia de oferecimento de longa vida organizada pelo povo de Dhomey Cholkha.
  • 5 de Julho de 2025:

    • Cerimônia de Oferecimento de Longa Vida em Dharamsala, Índia. Uma oração de longa vida será oferecida a ele pelo Kashag da Administração Central Tibetana em nome de todo o povo tibetano.
  • 6 de Julho de 2025:

    • Programa de Celebração de Aniversário em Dharamsala, Índia. Ele participará de um programa público em homenagem ao seu 90º aniversário organizado pelo Kashag da Administração Central Tibetana em nome de todo o povo tibetano.

É importante notar que as datas podem estar sujeitas a alterações, e é sempre recomendável verificar o site oficial do Escritório de Sua Santidade o Dalai Lama (dalailama.com) para as informações mais atualizadas.

Além disso, em algumas cidades do Brasil, haverá eventos e palestras organizados por centros budistas para celebrar o 90º aniversário do Dalai Lama em julho, como parte da "Turnê Artes Místicas Tibetanas 2025", que contará com a presença de monges tibetanos, mas não do próprio Dalai Lama.

Imagem: Dalailama.com

Datas importantes do calendário Lunar Tibetano.


 Comemorações importantes no calendário budista nos próximos meses, especialmente em junho e julho:

  1. Saga Dawa Düchen (11 de Junho de 2025):

    • Este é um dos dias mais sagrados no Budismo Tibetano. A data marca a lua cheia do quarto mês lunar e comemora o nascimento, a iluminação e o Parinirvana (falecimento) de Buda Shakyamuni. É considerado um "grande evento" (Düchen) e é um período de grande mérito para a prática espiritual e a realização de boas ações. Em algumas tradições, é a data equivalente ao Vesak.
  2. Aniversário de Sua Santidade o 14º Dalai Lama (6 de Julho de 2025):

    • Embora não seja um feriado universal para todas as escolas budistas, é uma data de grande importância e celebração para os budistas tibetanos e seus seguidores em todo o mundo. Este ano, o Dalai Lama completará 90 anos.
  3. Āsāḷhā Pūjā / Dhamma Day (10 de Julho de 2025):

    • Também conhecido como o Dia do Dharma, esta celebração acontece na lua cheia do oitavo mês lunar. Ela comemora o primeiro sermão de Buda após sua iluminação, no qual ele expôs as Quatro Nobres Verdades e o Nobre Caminho Óctuplo. É uma data crucial, especialmente nas tradições Theravada. No calendário tibetano, uma celebração similar para a Primeira Roda do Dharma (Chokhor Düchen) pode ocorrer em uma data ligeiramente diferente (por exemplo, 28 de julho de 2025, dependendo do calendário lunar específico).

Tibete Hoje o que melhorou depois da anexação pela China desde 1951.

 O Tibete, oficialmente conhecido como Região Autônoma do Tibete na China, continua a ser uma área de significativa complexidade política, cultural e de direitos humanos.

Em resumo, a situação atual é marcada por:

  1. Controle Chinês e Sinosização: O Tibete está sob forte controle do governo chinês desde a anexação em 1951. A China tem implementado políticas de "sinosização" que visam assimilar a cultura e identidade tibetanas à cultura Han chinesa. Isso inclui um controle rigoroso sobre a educação, onde o ensino da língua e história tibetanas é limitado, especialmente em internatos para crianças, e o uso de termos oficiais como "Xizang" em vez de "Tibete" em contextos internacionais.

  2. Questão dos Direitos Humanos: Organizações internacionais e a ONU frequentemente denunciam violações de direitos humanos no Tibete. Relatos apontam para restrições à liberdade religiosa, prisões arbitrárias, maus-tratos sob custódia (incluindo tortura) e programas de trabalho forçado. A liberdade de imprensa é severamente limitada, tornando difícil a verificação independente de informações. Em 2023, relatores da ONU expressaram preocupação com a assimilação cultural forçada de quase um milhão de crianças tibetanas em internatos.

  3. Governo no Exílio e Dalai Lama: O governo tibetano no exílio, liderado pelo 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, continua a operar a partir da Índia, buscando autonomia ou independência para o Tibete. O Dalai Lama continua sendo um símbolo espiritual e político global para os tibetanos, e suas declarações, como a recente afirmação de que seu sucessor nascerá fora da China, geram reações por parte de Pequim.

  4. Economia e Infraestrutura: A China investe em infraestrutura na região, alegando que isso melhora a qualidade de vida dos tibetanos e o desenvolvimento econômico. O turismo, principalmente de chineses, tem crescido. No entanto, críticos argumentam que esses investimentos servem mais aos interesses estratégicos de Pequim (como parte da "Nova Rota da Seda" e acesso a recursos naturais) do que ao verdadeiro benefício da população tibetana, que ainda enfrenta desafios econômicos e de desenvolvimento em algumas áreas.

  5. Eventos Recentes:

    • O Tibete tem sido atingido por terremotos, com relatos de vítimas e danos.
    • Visitas de delegações estrangeiras, como de deputados dos EUA ao Dalai Lama, têm provocado forte reação da China, que as considera interferência em seus assuntos internos.
    • Novas leis e posicionamentos internacionais sobre o Tibete continuam a ser um ponto de tensão entre a China e alguns países ocidentais.

Em resumo, a situação no Tibete hoje é marcada por uma tensão contínua entre o controle político e cultural exercido pela China e a busca por autonomia e preservação da identidade tibetana, com a questão dos direitos humanos no centro das preocupações internacionais.

Covardia, dominação, violação e exterminio cultural e religioso de um povo.

 

MPs em Taiwan, Canadá, Austrália e organismos internacionais pressionam a China para libertar o 11º Panchen Lama


Dharamshala: Exatamente 26 anos atrás, em 17 de maio, um menino de seis anos que foi reconhecido como o 11º Panchen Lama do Tibete desapareceu involuntariamente dos olhos do público apenas três dias após seu reconhecimento oficial por Sua Santidade o 14º Dalai Lama.

Raptado pelas autoridades chinesas, o paradeiro de Gedhun Choekyi Nyima, que estaria desempenhando um papel central nas linhagens dos Dalai Lamas e vice-versa, não pôde ser rastreado e verificado desde então, levando a um incessante chamado global pressionando a China a libertá-lo instantaneamente. família. No entanto, o governo chinês afirmou repetidamente que Gedhun Choekyi Nyima está levando uma “vida muito boa” e indo bem, mas sem fornecer uma única evidência para verificar sua afirmação em todos esses anos.

Todos esses anos de desaparecimento forçado de Gedhun Choekyi Nyima, os tibetanos, budistas e simpatizantes do Tibete em todo o mundo celebraram e marcaram seu aniversário à revelia, na esperança de que ele e sua família estejam bem e saudáveis ​​e que um dia o mundo o veja livre e receba suas bênçãos pessoalmente.

O apelo para a libertação imediata de Panchen Lama e sua família ainda continua e cada vez mais vigoroso e ampliado por órgãos de direitos, funcionários do governo, membros de parlamentos e organizações internacionais de direitos em todo o mundo. Eles têm constantemente expressado preocupação com o bem-estar de Gedhun Choekyi Nyima e sua família, enquanto exortam a China a libertá-los e a outros prisioneiros de consciência.

A Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos pediu na segunda-feira ao governo chinês que “libertasse o Panchen Lama e sua família sem condições”.

Em comemoração ao 26º aniversário do desaparecimento forçado de Gedhun Choekyi Nyima, a Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) renovou o apelo ao governo chinês para que revele o paradeiro do 11º Panchen Lama.

A comissária da USCIRF, Nadine Maenza, pressionou para que um especialista independente tivesse permissão para visitar e verificar o bem-estar de Gedhun Choekyi Nyima.

@DalaiLama reconheceu Gedhun Choekyi Nyima como o 11º #PanchenLama em 14 de maio de 1995. Reiteramos nossos apelos ao governo chinês para tornar conhecido o paradeiro de Gedhun e permitir que um especialista independente o visite para confirmar seu bem-estar", USCIRF tuitou a declaração de Maenza.

No mês passado, por ocasião do 32º aniversário de Gedhun Choekyi Nyima, a USCIRF reiterou seu apelo ao governo chinês para libertar Gedhun Choekyi Nyima.

O governo chinês está tão desesperado para sufocar o budismo tibetano que sequestrou um menino de seis anos, instou a vice-presidente do USCIRF, Nadine Maenza. Ela acrescentou ainda: “Infelizmente, a situação trágica de Gendun representa as lutas de milhões de crentes chineses para praticar sua fé em face de uma repressão sem precedentes”.

Da mesma forma, expressando suas preocupações sobre o bem-estar do 11º Panchen Lama do Tibete, Janet Rice, uma parlamentar australiana, exigiu acesso total a observadores independentes para verificar o paradeiro de Gedhun Choekyi Nyima.

Ela twittou: “ Já se passaram 26 anos desde que o governo chinês deteve a criança identificada pelos monges e lamas tibetanos como o Panchen Lama. O governo chinês deve explicar o que aconteceu com ele e dar acesso total aos observadores independentes. #TibetsStolenChild . ”

Freddy Lim, um fervoroso defensor da causa tibetana, apelou pela liberdade urgente de Gedhun Choekyi Nyima usando a hashtag Panchen Lama.

“Enquanto lutamos contra a pandemia, ainda lutamos pelos direitos humanos. Há 26 anos, Panchen Lama foi detido pelo #CCP . Ele tinha apenas 6 anos. A China ainda se recusa a libertá-lo ou divulgar qualquer informação real sobre ele e sua família. #FreePanchenLama ”', ele tuitou ontem.

Juntando-se ao apelo pela libertação imediata do 11º Panchen Lama do Tibete, o membro do parlamento Arif Virani assegurou o seu apoio contínuo na campanha pela libertação incondicional do 11º Panchen Lama.

“Tive a oportunidade de perguntar diretamente à delegação tibetana da Região Autônoma do Tibete sobre o paradeiro do Panchen Lama quando eles visitaram Ottawa em 2018 para aparecer na frente do Comitê Permanente de Relações Exteriores e Desenvolvimento Internacional. Disseram que ele está bem e não deseja ser incomodado. Vou continuar a advogar pelo Panchen Lama e espero um dia em que o veremos pessoalmente entre seu povo ”, postou no Facebook.

Da mesma forma, a MP Cathay Wagantall, Câmara dos Comuns do Canadá, emitiu sua declaração na ocasião em que afirmou que o sequestro de Gedhun Choekyi Nyima pelo governo chinês tem como objetivo predominante 'suprimir a crença e expressão religiosa'.

“Eu me uno à Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) no apelo à libertação imediata e incondicional do Panchen Lama. Neste 26º aniversário do sequestro de Gedhun, o Canadá deve pedir o mesmo ”, afirmou o MP Wagantall no Facebook.

A parlamentar australiana Susan Templeman postou em seu Facebook que estava honrada em fazer parte da campanha que clama pela libertação de Panchen Lama e expressou ainda seu desejo de “encontrar o recém-chegado representante do escritório do Dalai Lama na Austrália, Sr. Karma Singey , durante a próxima sessão do Parlamento ”.

Créditos: Tibet.net


Aniversário de Nascimento do Buda Shakyamuni

É neste periodo entre o mês de Abril e Junho que comemoramos o nascimento de Siddhartha Gautama ou após sua iluminação como Buda Shakyamuni. No Brasil foi instituído o Dia do Aniversário do Buda Shakyamuni , a ser comemorado no segundo domingo de maio. A data passará a constar no Calendário Oficial de Datas e Eventos Brasileiro. Para os tibetanos Festival Saga Dawa(15/04)e para os japoneses Hana Matsuri (08/04).

Para desenvolver a paciência e realizar a auto-cura.Purificação dos obscurecimentos kármicos.

Tayatha Om Muni Muni Maha Munaye Soha

Todas as práticas de mantras e Preces Tibetanas começa pela tomada de refúgio e Bodhitchita e termina com o oferecimento do mérito, por mais simples que ela seja.

Refúgio e Bodhitchita
SANGYE TCHO TANG TSO GUI TCHO NAM LA
DJANGTCHUB BARDU DA NI KYAB SU TCHI
DA GUI DJIN SO DJIPE SONAM KYI
DRO LA PENTCHIR SANGYE DRUB PAR CHO (repetir 3 vezes)


No Buddha, no Dharma e na sublime sangha, eu tomo refúgio até o despertar
Pelo merito produzido pela minha prática da generosidade e das demais
virtudes(ética, paciência, perseverança, concentração e sabedoria),
eu possa realizar o estado de Buddha pelo bem de todos os seres.

SEMTCHEN TAMTCHE DEWA TANg DEWE GYU TANg DENPAR GYUR TCHIK
DUNgAL TANg DUNgAL GUI GYU TANG DRELWAR GYUR TCHIK
DUNgAL MEPE DEWA DAMPA TANg MINDRELWAR GYUR TCHIK
NYERINg TCHADANg TANg DRALWE TANgNgOM TCHEMPO LA NEPAR GYUR TCHIK (Repetir 3 vezes)


Possam todos os seres possuir a felicidade e as causas da felicidade.
Possam todos os seres ser separados do sofrimento e das causas do sofrimento.
Possam todos os seres nunca mais perder a verdadeira felicidade desprovida de todo sofrimento.
Possam todos os seres residir na grande equanimidade Desprovida de todo apego e aversão parciais.

Distribuição do Mérito

SONAM DIYI TAMTCHE ZIG PA NYI
THOP NE NYEPE DRANAM PAM TCHE SHING
KYE GA NATCHI BALONG DRUKPA YI
SIPE TSOLE DROWA DRELWAR SHOK.


Que pelo mérito desta prática,
Tendo alcançado o estado de buda e
Vencido os inimigos, as ações negativas,
Sejam os sêres liberados dos oceanos das existências
que agitam as ondas do nascimento, da doença, da velhice e da morte !
que essa prece se realize o mais rápido possível.

A auto imolação dos Tibetanos.

PEQUIM - Um site estatal chinês lançou um ataque amargo a Dalai Lama, acusando o exilado líder budista de "nazista", políticas raciais e de incitar tibetanos a incendiar seus corpos.
O comentário sobre a China Tibet Online, também realizado sábado pela agência oficial de notícias Xinhua, é uma das mais fortes reações de Pequim para uma série de protestos em áreas tibetanas da China.

Cerca de 30 monges tibetanos, monjas e leigos se incêndiaram no ano passado para protestar contra o que eles dizem são as políticas governamentais repressivas com relação à sua religião e cultura. Muitos buscam o retorno de Dalai Lama.

O comentário segue outros ataques por parte de funcionários do governo sobre o Dalai Lama, que elogiou a coragem daqueles que se dedicam a auto-imolação e atribuiu os protestos ao que ele chama de "genocídio cultural" da China no Tibete. Mas ele também diz que não incentiva os protestos, notando que poderia convidar uma repressão ainda mais dura.

O site, criado em 2000 para apresentar a perspectiva do governo sobre o Tibete, acusou o Dalai Lama de instigar as auto-imolações e defendendo idéias nazistas e segregação racial.

Ele disse que o Dalai Lama havia encorajado as pessoas para se auto-imolar porque ele pediu que os tibetanos não celebrem o Losar, o Ano Novo Tibetano, em fevereiro, para lembrar aqueles que se fixaram no fogo.

Um funcionário do governo tibetano no exílio com sede em Dharmsala, Índia, disse: "O Dalai Lama afirmou que ele não suporta a auto-imolação".

"Estamos preocupados com a China transferindo a culpa sobre o Dalai Lama, fazendo dele o bode expiatório ao invés de corrigir as suas próprias políticas repressivas", disse Dicki Choyang, ministro do Departamento do governo exilado de Informação e Relações Internacionais.

Um grupo ativista, com sede em Londres "Free Tibet", divulgou um vídeo nesta sexta-feira de um dos mais recentes auto-imolações, mostrando a morte no início deste mês de Sonam Thargyal, um agricultor de 44 anos de idade, que encharcou-se com querosene antes de definhar-se em chamas.

O site chinês criticou os comentários do Dalai Lama que as políticas governamentais, incluindo o aumento do uso da língua chinesa nas escolas tibetanas e a migração de etnia Han chinês em áreas tibetanas, foram corroendo a cultura tibetana.

"O Dalai Lama ainda trata-se como o proprietário servo, o Tibete como sua propriedade e povo tibetano como seus escravos", disse.

O governo diz que melhorou substancialmente as condições de vida em áreas de minorias através de programas de gastos maciços, e que a maioria dos tibetanos viviam em condições semelhantes "feudal" antes de o Dalai Lama fugir para o exílio na Índia em 1959 durante uma revolta fracassada contra o domínio chinês.

Ele disse que o objetivo do Dalai Lama era restaurar a servidão do Tibete e dividir a China. O Dalai Lama disse que seu objetivo é o aumento da autonomia dentro da China.

O comentário disse que a observação do Dalai Lama de que uma futura região autônoma tibetana deve ser autorizada e regular, que vive na região era "uma declaração pública para expulsar não-residentes tibetanos fora do Tibete."

Choyang do governo exilado chamado descrição da China à proposta população "totalmente enganoso".

A proposta "nunca sugeriu remover comunidades estabelecidas, mas aconselhou evitar uma transferência maciça no futuro", disse ela.

O comentário chinês chama o Dalai Lama de "mentiroso complicado hábil em duplicidade", que quer construir um "Muro de Berlim" de segregação étnica e de confronto.

"As observações do Dalai Lama nos lembram do nazista descontrolado e cruel durante a Segunda Guerra Mundial .... Como ele é similar ao Holocausto cometido por Hitler sobre os judeus!" o comentário, disse ao criticar o apelo do Dalai Lama para altos níveis de autonomia para áreas tibetanas.

Ele também disse que o Dalai Lama foi controlado pelos Estados Unidos e que seus parentes trabalham para a Agência Central de Inteligência.

Ele disse que o Dalai Lama ao elogiar a coragem dos que morreram de auto-imolações, não deixou dúvidas entre os seus seguidores que uma maneira para que eles recebam suas orações era para eles definhar-se em chamas.

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Associated Press Ashwini Bhatia em Dharmsala, Índia, contribuíram para este relatório.

A aposentadoria de Dalai Lama.


NOVA DÉLHI - O Dalai Lama pretende se aposentar como chefe do governo tibetano no exílio, no próximo ano, seu porta-voz é escalado para agendamento do seu trabalho, enquanto olha para reduzir o seu papel cerimonial.
O movimento tibetano no exílio, com sede na estação de montanha do norte indiano de Dharamsala desde 1960, diretamente eleito um líder político em 2001, pela primeira vez.

"Desde então, Sua Santidade sempre disse que ele esteve em um estado semi-aposentado", o porta-voz Tenzin Taklha disse.

"Nos últimos meses, Sua Santidade considera reunir-se com Parlamento tibetano no exílio, para discutir sua eventual aposentadoria."

Taklha salientou que a sua "aposentadoria" seria de sua responsabilidade como chefe do cerimonial do governo, tais como resoluções e assinatura, não o seu papel como líder espiritual e figura a frente dos tibetanos.

"Isso não significa que ele irá retirar-se levando a luta política. Ele é o Dalai Lama, então ele vai sempre defender o povo tibetano", disse ele.

Aos 75 anos de idade, Prémio Nobel da Paz é a face global para a luta dos tibetanos contra o domínio chinês no Tibete, assim como um promotor líder dos direitos humanos, o diálogo entre as religiões e valores budistas.

Nos últimos meses, ele manteve a sua frenética agenda de viagens, visitando o Canadá, os Estados Unidos, Polônia e Japão, entre outros países.

Taklha disse o Dalai Lama poderia levantar o assunto de sua aposentadoria na próxima sessão do parlamento em março e, então, procurar dar um passo atrás de suas responsabilidades nos seis meses seguintes.

"Isso depende a falar ao Parlamento e ouvir as suas opiniões sobre isso. Nada é certo, mas estas são coisas que estão sendo consideradas por ele", disse ele.

O orador do parlamento, Penpa Tsering, disse à AFP que "todos os tibetanos gostariam que ele continuará enquanto sua condição física lhe permite." "É definitivamente vai ser uma mudança política. É uma questão muito, muito grande para nós. Penso que temos que esperar para ver como a natureza e de sua apresentação (ao Parlamento)", acrescentou.

Ele ressaltou que era importante que, independentemente do resultado das discussões, o Dalai Lama deveria permanecer como a principal voz em conversas entre o governo no exílio e a China.

"Ele tem repetidamente dito que ele vai continuar a assumir a responsabilidade de lidar com o governo chinês e ele deve continuar porque esse é o maior problema que nos preocupa a todos", disse ele.

Há preocupações, dentro e fora do Tibet, que sua morte deverá enfrentar um duro golpe para a coerência do movimento tibetano, que procura a independência ou a autonomia para a região budista do Estado chinês.

A comunidade no exílio, se prepara para uma luta enorme com Pequim sobre o futuro titular da função de Dalai Lama. A China já declarou que pretende ter a última palavra sobre qualquer reencarnação.

Como a mais alta classificação lama do budismo tibetano, ele é visto como o líder espiritual da região depois de ser escolhido com idades entre dois como a reencarnação do Dalai Lama original, que nasceu em 1391.

O atual Dalai Lama, Tenzin Gyatso nasceu, sugeriu que existem várias maneiras de resolver o problema de sucessão, além da maneira tradicional em que uma parte de pesquisa é enviada para encontrar a reencarnação.

O sucessor poderia simplesmente ser chamado por altos valores religiosos católicos no caminho escolhido pelo Papa, ou do escritório pode ser abolido todos juntos, com outra figura assumindo responsabilidades como líder espiritual.

O Karmapa 26 anos de idade, um jovem monge que, como o Dalai Lama fugiu para o Himalaia do Tibete para buscar refúgio na Índia, tem o perfil mais elevado entre um elenco de jovens lamas que poderia preencher o espaço.

O Karmapa é formalmente reconhecido não só pelo Dalai Lama, mas também pela China, que, antes de sua fuga, tinha sido politicamente preparado, como o maior lama reencarnado sob seu controle.


Fonte:AFP Por Adam Plowright
Terça-feira 23 novembro de 2010.

Como os títulos Panchen Lama vem a ser?

<=(Imagem Dalai Lama)

Panchen Lama e os dois discípulos de Tsongkhapa, o fundador da Seita Amarela do Budismo Tibetano. Eles formularam dois sistemas hereditários. Estes dois títulos foram concedidos pelos imperadores da China.

A palavra "Lama" apareceu pela primeira vez na Dinastia Ming. Em 1578, Altan Khan da tribo Tumet dos mongóis que residem em Qinghai convidou Sonam Gyatso, líder da Seita Amarela, para pregar em Qinghai. Os dois líderes gozava do respeito mútuo e troca de títulos honoríficos. Altan Khan chamado Sonam Gyatso "Dalai Lama", que significa "onisciência e grande autoridade". Após a fundação da dinastia Qing, o quinto Dalai Lama foi convidado a Pequim pelo imperador Qing em 1652. Em 1653, o Imperador Shunzhi formalmente lhe confere o título de "Dalai Lama", e concedeu-lhe um selo de ouro e disco de ouro. Em 1751, o Dalai Lama foi encarregado da administração da região.

O título de "Panchen" apareceu pela primeira vez em 1645, quando o chefe mongol Gushri Khan ele foi agraciado com o titulo de Panchen IV. Em 1713, o Imperador Kangxi da dinastia Qing outorgada ao Panchen o quinto título de "Erdini", e concedeu-lhe um selo de ouro e ablum ouro. O governo central também lhe outorgou o direito de governar partes traseiras Tibete.

Uma vez que a atribuição desses títulos pelos imperadores Qing, a reencarnação do Panchen Lama ficou sob a supervisão do governo central. Depois de "sorteio de uma urna de ouro", a reencarnção da alma dos meninos deve ser aprovada pelo governo central antes de sua posse oficial. Sua tonsura, nomes religiosos, e escolha dos professores deve ser comunicada ao governo central, para ratificação, e que o governo central envia emissários para supervisionar as cerimônias de entronização do Panchen Lama.

Antes de 1959, o Tibete praticava um sistema teocrático em que o poder político foi integrada com a religião. O Panchen Lama foram, portanto, tanto os líderes religiosos e políticos do Tibete. Ratificação do governo central de "meninos da alma" reencarnar foi significativa em dois aspectos: ele lhes concedeu o poder político como os mais altos responsáveis no Tibete e reconheceu o seu papel de liderança religiosa. Procedimentos de ratificação e atribuição foram um importante exercício da autoridade administrativa do governo central da China.
Source: tibet.cn Fonte: tibet.cn
04-24-2008 17:49 04-24-2008 17:49

Quais são os principais mosteiros no Tibete?

Tibet possui numerosos mosteiros e templos. Os mais famosos são o Mosteiro Jokhang, o mosteiro Zhebung, o Mosteiro Sera, e o Mosteiro Gandain em Lhasa, a Zhaxi Lhunbo Mosteiro de Xigaze, o mosteiro Sagya em Sagya Concelho e do concelho Baiqoi Mosteiro de Gyangze.

O mosteiro de Jokhang: Este é um monastério conhecido da seita amarelo (ou Gelug) Seita do lamaísmo, construído no século 7. Acredita-se que sua localização foi escolhida por Wencheng princesa da dinastia Tang, a esposa do rei tibetano Songtsan Gambo. Ela desenhou o layout, e outra esposa do rei, uma princesa do Nepal, supervisionou sua construção. Neste mosteiro, uma estátua de Sakyamuni foi consagrado, levada pela Princesa Wencheng de Chang'an, a capital da dinastia Tang. Diante do mosteiro está uma tabuleta de pedra comemorando a aliança Tang-Tubo.

O Mosteiro de Drepung: Este foi construído em 1416, e agora é o maior mosteiro construído pela Seita Amarela. Abriga um grande número de clássicos budistas e relíquias culturais. Em 1653, quando o quinto Dalai Lama foi nomeado pelo Imperador Shunzhi da Dinastia Qing como governante políticos e religiosos locais do Tibete, o mosteiro passou a servir como sede do governo local do Tibet.

O Mosteiro Sera: Primeiramente construída em 1419, este é também um dos principais monastérios da Seita Amarela Um grande número de relíquias históricas estão alojados aqui, incluindo a mundialmente famosa tibetano Tripitaka (uma série de escrituras budistas) escrito com ouro em pó, e desloca-se da caligrafia e pintura das dinastias Ming e Qing.

O Zhaxi Lhunbo Mosteiro: Construído pelo primeiro Dalai Lama, é o principal mosteiro Seita Amarela no leste do Tibete. Sua construção começou em 1447 e levou 12 anos para ser concluído. Foi reparado e ampliado às suas dimensões atuais do Panchen geração de sucesso. Abriga vários clássicos budistas e artefatos históricos, nomeadamente a maior estátua de Buda Qamba, de 26,2 metros de altura.

O mosteiro Sagya: Situado nas margens do rio Zhongqu 150 quilômetros a sudoeste de Xigaze, este é o principal monastério da seita Sagya do lamaísmo. Ela inclui duas seções: a parte norte foi construída em 1079. Durante meados do século 13, Pagba soro de leite, o líder da seita Sayga, foi confiado o poder de administrar os assuntos políticos e religiões no Tibete pelo imperador Yuan, o mosteiro começou a ser estendido para um conjunto de palácios. O trecho sul foi construída em 1268 e tem sido mantido em boas condições. A construção do mosteiro reflete uma mistura de tibetanos, mongóis Han e estilos arquitetônicos. O edifício principal é o salão para sutra cantar. O convento abriga um grande número de manuscritos clássicos budistas, assim como presentes e fichas agraciado pelos imperadores da dinastia Yuan, e há também um grande mural retratando Pagba sendo recebido por Kublai Khan, imperador da dinastia Yuan.

O governo chinês designou o Palácio de Potala, os três mosteiros de Jokhong, Zhebung um Sera em Lhasa, e Zhaxi Lhunbo Mosteiro de Xigaze como importantes unidades de relíquias culturais sob proteção nacional. O Estado tem alocado recursos substanciais para a reconstrução do Gandain e outros mosteiros, bem como para a renovação de um certo número de mosteiros famosos na necessidade de reparo, incluindo o Sagya, eo Mosteiro Qambaling em Qamdo.
Source: tibet.cn Fonte: tibet.cn
04-24-2008 17:57 04-24-2008 17:57

Chá de Manteiga de Iaque e a História do Chá no Tibet.

Chá de manteiga de iaque





Manteiga de chá, também conhecido como po cha (tibetano: བོད་ཇ་; Wylie ja: bod "chá tibetano"), cha SUMA (tibetano: ཇ་སྲུབ་མ་; Wylie: ma SRUB ja ", agitaram o chá") , chinês mandarim: su você cha (酥油茶; Pinyin: su-lhe chá) ou goor goor Ladakhi em termos locais, é uma bebida dos tibetanos e minorias chinesas no sudoeste da China. É também consumido em Bhutan. É feito de folhas de chá, manteiga de iaque e sal.

"O chá foi introduzido no Tibete antes do século X, mas só se tornou de uso universal a partir do periodo da hierarquia Sakya e os reis Phagmodu [c. 13] século. Durante a primeira parte da regra do Dalai Lama, o comércio do chá era um monopólio governamental, e desde o início do presente século 19, embora nominalmente aberto a todos, o comércio está praticamente nas mãos dos funcionários.

Fizemos um tur para voltar às tradições e beber chá tibetano. Isto é feito de tijolos de chá chinês. Norbhu diz que espalhá-lo na estrada por vários dias para deixá-lo adquirir a força e o sabor exigidos pelo paladar dos tibetanos, certamente não podemos desenvolver na Índia, que é uma pena, porque todos os anos milhares de cargas de chá fazem a viagem de vários meses a partir da China. Somente cinqüenta copos de bebidas tibetano bom ou sessenta copos de chá todos os dias da sua vida. As folhas são fervidas durante várias horas, em seguida, a infusão é derramado em uma seção de bambu oco, onde se agitam com um êmbolo, juntamente com um punhado de sal, uma pitada de bicarbonato de sódio, e um bom pedaço de manteiga de Yakee, normalmente . O resultado é um líquido roxo de gosto incomum para o chá, mas excelente como sopa. O grande problema é assoprar de lado a espuma flutuante da manteiga antes de beber. No momento em que você coloca o copo sobre a mesa, mesmo que você tenha ingerido apenas um gole, é preenchido por um funcionário que está pronto com um bule de prata ou de barro. Manda a tradição, que se bebe pelo menos, duas vezes, mas por muito que se tem, o copo está sempre cheio. Para comer, nôs foi oferecido damascos secos, doces e biscoitos.
"Para fazer a melhor manteiga de chá, o chá é fervida durante metade do dia, até que fique marrom escuro. Depois de ser encorpado, é agitada por diversas vezes no cilindro com um pouco de manteiga de iaque doce e salgada. Isto faz o melhor chá , e um bule cheio de chá de custos,sai trinta e oito sen para fazer. Tea-panelas ou potes, são feitas de barro em forma de vasos comuns, como os de chá japonês. Eu não poderia, em primeiro beber o chá, quando eu vi que parecia óleo grosso. Ainda assim, é uma das melhores bebidas entre os melhores círculos no Tibete, que bebe todas as manhãs. Normalmente é misturado com o que é chamado tsu e farinha cozida. O tsu é uma mistura de queijo endurecido , açúcar e manteiga . O anfitrião despeja a substância em seu chá.
Beber chá de manteiga é uma parte regular da vida tibetana. Antes do trabalho, um tibetano, normalmente ingere várias tigelas desta bebida picante, e é sempre servido aos convidados. Os Nomades bebem até 40 copos por dia. Uma vez que a manteiga é o principal ingrediente, o chá de manteiga é uma bebida muito forte, proporcionando muita energia (calorias) e é particularmente adequada para altas altitudes. A manteiga também ajuda a prevenir rachaduras nos lábios.

De acordo com o costume tibetano, o chá de manteiga é bebido em goles separado, e depois de cada gole de acolhimento enchem a taça até a borda. Assim, nunca o convidado esvazia sua taça, mas sim, é constantemente complementados. Se o visitante não quiser beber, a melhor coisa a fazer é deixar o chá intocada até chegar a hora de sair e depois de esvaziar o bule. Desta forma, observa-se a etiqueta e o anfitrião não será ofendido.

de chá de manteiga também é usado para comer tsampa derramando sobre ela, ou mergulhando a tsampa nele, e misturando bem.

O concentrado, produzido por várias vezes a ferver folhas de chá, vai manter por vários dias, e é comumente usado nas cidades.) O chá é então combinada com o sal e a manteiga em um chá especial churn (tibetano: མདོང་མོ་; Wylie mo: mdong ), e agitou vigorosamente antes de servir quente.

Notas de Rodapé

1. ^ Das, Sarat Chandra (1902). Lhasa and Central Tibet. Reprint: (1988), Mehra Offset Press, Delhi.
2. ^ Chapman, F. Spencer. (1940). Lhasa the Holy City, pp. 52-53. Readers Union Ltd., London.
3. ^ Kawaguchi, Ekai (1909): Three Years in Tibet, pp. 325-326. Reprint: Book Faith India (1995), Delhi. ISBN 81-7303-036-7
4. ^ Mayhew, Bradley and Kohn, Michael. (2005) Tibet. 6th Edition, p. 75. ISBN 1-74059-523-8.


Referências

* Waddell, L. Austine. 1895. Tibetan Buddhism: With Its Mystic Cults, Symbolism and Mythology, and in Its Relation to Indian Buddhism. W. H. Allen & Co., London. Reprint 1972: Dover Publications, New York. ISBN 0-486-20130-9. For a good description of how tea was served in monasteries, see pp. 191-192; 214-217 (with illustration).

Links Externos

* [1] a recipe to make Tibetan buttered tea Po Cha

* Example of bowls from which Tibetans drink tea and further information on the bowls custom

* Tea with Changpas by Rangan Datta

Tsampa Tibetano


Tibetano Tsampa

Ingredientes (versões vegan uso):

100 ml de água ou leite de soja
1 colher de sopa de margarina to1
1 / 2 xícara de farinha de cevada torrada
sal / açúcar a gosto

Preparo:

Ferva a água ou leite de soja de calor, em seguida despeje em uma tigela de arroz.

Adicione a margarina e mexa até fazer uma mistura de hidrocarbonetos.

Adicione a farinha de cevada e misture com as mãos até uma mistura de massa, como é formado.

Adicione o açúcar e continue amassando até a massa ficar firme e não pegajosa.

Adicionar água ou leite de soja e farinha e margarina a gosto.

Este é o alimento mais tradicional do Tibete, originalmente feito com chá e manteiga de iaque. Ideal para energia, especialmente quando o tempo está frio!

Serve: 1

Tempo de preparo: 5 min

Thuk-pa (Sopa de Macarrão Tibetano)

Thukpa-A sopa de macarrão tibetano, normalmente servido com carnes. Esta versão é vegetariano. Serve 3-4 pessoas como prato principal. 

  
Ingredientes:
¼ xícara de manteiga ou ghee (manteiga clarificada) 
1 ½ colher de sopa de gengibre picado 
1 ½ colher de sopa de alho picado  
½ cebola médias vermelho
1 colher de sopa de Garam masala 
1 colher de chá. Colar vermelho chili
 6 batatas médias vermelhas
 1 xícara de tomate fresco picado
 5 1/2 xícaras de água 
1 / 3 pacote de macarrão sem ovos tipo oriental 
1 xícara de espinafre fresco picado
1-2 colheres de sopa de molho de soja (ou a gosto)
 2 colheres de chá de sal (ou a gosto)
 1 colher de chá de pimenta preta

  Preparo: 
1.Batatas em óleo suave 
2.Entrementes, em uma panela grande, frite a cebola, o gengibre, alho e cerca de 1 minuto (até ficar transparente) 
3.Add todos os temperos restantes (incluindo a pasta de pimentão) e deixe fritar cerca de 1 minuto ou até que o aroma é liberado a partir de especiarias.
 4.Add tomates e as batatas e deixe fritar cerca de 1 minuto 
5.Add água e leve para ferver
 6.Add macarrão e cozinhe por aproximadamente 5 minutos, mexendo frequentemente. 
7.Add espinafre e deixe ferver mais 1-2 minutos 
8.Temperar com sal, pimenta e molho de soja a gosto. Ferver coberto por cerca de ½ hora.
 9.Serve com pão sírio ou momos (bolinhos tibetano).

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