O que são Mudrás ?

Mudrā (Sanscrito, मुद्रा, literalmente "selo"; 印相 inzō em Japonês) é um termo que tem diversas conotações de acordo com o seu uso, significando gesto no Yôga, budismo e na dança indiana, um dos cinco ingredientes do ritual "panca-tattva" ou o brinco usado pela ordem kanphata.

Os mudras como gestos a cada dia são mais numerosos e se incorporando ao folclore e ao inconsciente coletivo de diversas civilizações.

Os Mudrás são um gestos simbolicos feito com as mãos, significando, literalmente, gesto, selo ou senha. Provém da raiz mud, alegrar-se, gostar. Deve ser pronunciado sempre com o “a” tônico, e é palavra do gênero masculino (O Mudrá). Eles são usados no Yôga (um dos seis pontos de vista do hinduísmo) para penetrar em determinados setores do inconsciente coletivo, conectando o praticante às origens de sua linhagem de Yôga. Em alguns livros, aparece traduzido como símbolo, mas tal tradução não é correta, uma vez que símbolo, em sânscrito, corresponde à palavra Yantra.

O Mudrá no budismo está sempre relacionado a um Mantra e um Mandala. Juntos eles formam os três segredos do universo, pensamento, verbo e ação (jap. Sanmitsu).

Conheça aquí os Mudrás mais usados no Budismo:

1965, budismoGuyan Mudrá: A ponta do polegar toca a ponta do indicador, estimulando conhecimento e habilidade. O dedo indicador simboliza júpiter e o polegar representa o ego. Guyan Mudrá concede receptividade e calma.

1965, budismo
Guyan Mudrá Ativo: A primeira junta do indicador é dobrada sob a primeira junta do polegar. Isto lhe concede conhecimento ativo.

1965, budismo
Shuni Mudrá: Ponta do dedo do meio (simbolizado por Saturno) toca a ponta do polegar, concedendo paciência.

1965, budismoSurya ou Ravi Mudrá: Ponta do dedo anelar (Simbolizado por Uranus ou o Sol) toca a ponta do polegar, nos dando energía, saúde e intuição.

1965, budismoBuddhi Mudrá: Ponta do dedinho (Mercúrio) toca a ponta do polegar, para uma comunicação clara e intuitiva.

1965, budismo
Fechadura de Vênus: Interlace os dedos com o dedinho esquerdo por último; e o polegar direito no topo para os homens e o polegar esquerdo no topo para as mulheres (ver abaixo)

1965, budismoOs montes de Vênus na base dos polegares são pressionados juntos canalizando sensualidade e equilíbrio glandular, ajudando no foco e concentração.

1965, budismoJupiter Mudrá: Uma variação da fechadura de vênus com os dois dedos indicadores
unidos, apontando para frente. O poder de Júpiter, ou boa sorte e expansão é ativado.
Juntos eles focalizam sua energía para romper barreiras.

1965, budismo

Mudrás continuação

1965, budismo
Mudrá da Oração: Palma pressionadas juntas, neutralizando e equilibrando yin & yang para lhe dar centro.

1965, budismoFechadura de Urso: Palma esquerda para fora do corpo com o polegar para baixo e palma direita voltada para o corpo com polegar para cima e os dedos dobrados e enganchados para estimular o coração e intensificar a concentração.

1965, budismo
Buddha Mudrá: A mão direita se apóia sobre a esquerda para os homens; a esquerda sobre a direita para as mulheres. Palmas para cima, pontas dos polegares se tocando em um gesto receptivo.

Entenda os Mantras.


Você encontra uma série de definições para "MANTRA", uns com mais técnica, rebuscada, mas para as pessoas comuns que estão iniciando o entendimento do budismo acredito que este texto possa explicar bem o significado de "MANTRA".

Os mantras são orações sagradas que vêm do Tibet, Índia, China e Japão. Eles foram registrados por sábios através de inspirações divinas; são as canções religiosas, compostas por pessoas em estado de consciência comum.

Esses sábios teriam entoado cada um dos mantras que, hoje, estão impregnados por suas vibrações. Os mantras são carregados de poder divino. A vibração cósmica permeia as orações. Outra característica básica é a entonação que uma pessoa dá ao vibrar um mantra.

Há quem goste de associá-lo a uma melodia. Outros preferem apenas recitá-lo. Dependendo da preferência e dos locais onde se encontra cada um, pode-se repetir mentalmente, em voz baixa ou mais alta.

Os mantras Tibetanos são entoados como orações, repetidos como as do cristianismo. Contudo, diferentemente do cristianismo, não constituem propriamente um diálogo com Deus.

Para algumas escolas, especificamente as de fundamentação técnica, mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos regionalismos por causa da evolução da língua. Existem mantras para facilitar a concentração e meditação, mantras para energizar, para adormecer ou despertar, para desenvolver chakras ou vibrar canais energéticos afim de desobistrui-los.

A prática Início e Iluminação dos Chakras.

Siga primeiro os conselhos iniciais a Meditação em sí, post anterior como MEDITAR, concentração, o nada, limpeza, purificação, a iniciação. A iniciação depende do mestre e os mantras mudam conforme a escola e sua divindade. Os três mantras iniciais são apenas exemplos.

OM AH HUM (mantra para iniciar a meditação)

OM DHUPE AH HUM (mantra para oferecer incensso)

OM KALI AH HUM (mantra saudação á Divindade)

Existe um mantra expecífico para energizar/iluminar cada um dos chakras, são eles:

Mantra Chakra Base = OM AIM NAMAHA

Mantra Chakra Plexo = OM SRIM NAMAHA

Mantra Chakra Alma = OM HRIM NAMAHA

Mantra Chakra Coração = OM AIM HRIM KLIM CHAMUNDAYE VICHE

Mantra Chakra Garganta = OM SO HU NAMAH

Mantra Chakra Olho = OM KRIM NAMAHA

Mantra Chakra Corôa = OM AIM HRIM SRIM KLIM SO HU OM

Mantra para iluminação = OM MANI PADME HUM

OBS: Importante rescitar cada Mantra por 3 minutos cada um para ter o efeito desejado.

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