Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um deus criador, porém também não será correcto denominá-la como uma filosofia, pois aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma definição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos denominá-la de caminho de crescimento de espiritual, através dos ensinamentos dos Buddhas.
Todos os seres sencientes têm o mesmo desejo primordial - seres felizes e livrarem-se do sofrimento. Até mesmo recém-nascidos, animais, e insectos têm esse desejo. É o nosso desejo desde tempos sem inicio e está presente em nós todo o tempo, mesmo quando estamos a dormir. Nós desperdiçamos todo o trabalho da nossa vida para realizar este desejo.
Cada vez mais os seres humanos gastam tempo e energia desenvolvendo condições externas na sua busca pela felicidade e pela resolução dos seus problemas. Qual foi o resultado? Em vez de ver-mos os nosso desejos satisfeitos, o sofrimento dos seres humanos cresce a cada dia que passa, ao contrário da felicidade e da paz, que a cada dia que passa diminui. Isto mostra-nos claramente que precisamos de encontrar um método válido para realizar pura felicidade e liberdade do sofrimento.
Todos os nossos problemas e todos os nossos sofrimentos, são criados por mentes descontroladas e acções não-virtuosas. Através da prática do Dharma nós podemos aprender a pacificar e controlar estes estados mentais. Para isto Buddha deu 84.000 ensinamentos, cada um referente a uma doença mental. Ensinando que a nossa vida humana é extremamente preciosa e rápida para nos preocupar-mos com actividades fúteis e malvadas. Para contrapor tais actividades devemos desenvolver paz, calma e sabedoria, para nos abstrairmos dos três venenos (ignorância, auto-apego, e raiva), de modo a eliminar o nosso mau karma, sairmos de samsara, e atingir felicidade permanente, e a verdadeira cessação de todos os nossos sofrimentos.
Existem vários tipos de Budismo, consoante a aspiração de cada pessoa. Existem três tipos principais de Budismo, o Hinayana, o Mahayana, e o Vajrayana.
No Hinayana, ou pequeno veículo, o praticante tem como motivação e objectivo a iluminação para bem próprio. Tentando cessar o seu sofrimento pessoal. O culminar deste caminho será a cessação de samsara e a obtenção do estado de Arhat.
No Mahayana, ou Grande Veículo, o praticante tem como motivação e objectivo a iluminação para o bem de todos os seres. A motivação do Mahayana é a compaixão universal, pela qual se tenta atingir a cessação do sofrimento pessoal como o Hinayana, mas com uma outra intenção última, que todos os seres também se possam livrar de todos os sofrimentos. Compreendendo que somente quando se atinge o estado de Buddha se pode beneficiar todos os seres. É também importante referir que só com bodhichitta, este desejo de libertar todos os seres do sofrimento, se poderá atingir o estado de Buddha.
No Vajrayana, ou Veículo Diamante, o praticante tem a mesma motivação, bodhichitta, mas através de receber instruções especiais e secretas, poderá atingir a iluminação de um modo mais rápido.
Existe a alegoria do rio envenenado que nos transmite a diferença entre o caminho Mahayana e o Vajrayana. Imaginemos um rio contaminado por bagas venenosas, algures no seu percurso, o praticante Mahayana espera que o veneno desapareça com o tempo das águas, não bebendo nem deixando os outros beber, o que poderá levar muito tempo, no entanto, o praticante Vajrayana iniciado nas instruções secretas, muitas delas dadas somente de mestre para discípulo oralmente, também denominadas, verdades sussurradas ao ouvido, iria pelo rio em busca das bagas venenosas, para as retirar directamente do rio, e assim todos poderem livremente beber a água o mais rápido possível.
Todos os seres sencientes têm o mesmo desejo primordial - seres felizes e livrarem-se do sofrimento. Até mesmo recém-nascidos, animais, e insectos têm esse desejo. É o nosso desejo desde tempos sem inicio e está presente em nós todo o tempo, mesmo quando estamos a dormir. Nós desperdiçamos todo o trabalho da nossa vida para realizar este desejo.
Cada vez mais os seres humanos gastam tempo e energia desenvolvendo condições externas na sua busca pela felicidade e pela resolução dos seus problemas. Qual foi o resultado? Em vez de ver-mos os nosso desejos satisfeitos, o sofrimento dos seres humanos cresce a cada dia que passa, ao contrário da felicidade e da paz, que a cada dia que passa diminui. Isto mostra-nos claramente que precisamos de encontrar um método válido para realizar pura felicidade e liberdade do sofrimento.
Todos os nossos problemas e todos os nossos sofrimentos, são criados por mentes descontroladas e acções não-virtuosas. Através da prática do Dharma nós podemos aprender a pacificar e controlar estes estados mentais. Para isto Buddha deu 84.000 ensinamentos, cada um referente a uma doença mental. Ensinando que a nossa vida humana é extremamente preciosa e rápida para nos preocupar-mos com actividades fúteis e malvadas. Para contrapor tais actividades devemos desenvolver paz, calma e sabedoria, para nos abstrairmos dos três venenos (ignorância, auto-apego, e raiva), de modo a eliminar o nosso mau karma, sairmos de samsara, e atingir felicidade permanente, e a verdadeira cessação de todos os nossos sofrimentos.
Existem vários tipos de Budismo, consoante a aspiração de cada pessoa. Existem três tipos principais de Budismo, o Hinayana, o Mahayana, e o Vajrayana.
No Hinayana, ou pequeno veículo, o praticante tem como motivação e objectivo a iluminação para bem próprio. Tentando cessar o seu sofrimento pessoal. O culminar deste caminho será a cessação de samsara e a obtenção do estado de Arhat.
No Mahayana, ou Grande Veículo, o praticante tem como motivação e objectivo a iluminação para o bem de todos os seres. A motivação do Mahayana é a compaixão universal, pela qual se tenta atingir a cessação do sofrimento pessoal como o Hinayana, mas com uma outra intenção última, que todos os seres também se possam livrar de todos os sofrimentos. Compreendendo que somente quando se atinge o estado de Buddha se pode beneficiar todos os seres. É também importante referir que só com bodhichitta, este desejo de libertar todos os seres do sofrimento, se poderá atingir o estado de Buddha.
No Vajrayana, ou Veículo Diamante, o praticante tem a mesma motivação, bodhichitta, mas através de receber instruções especiais e secretas, poderá atingir a iluminação de um modo mais rápido.
Existe a alegoria do rio envenenado que nos transmite a diferença entre o caminho Mahayana e o Vajrayana. Imaginemos um rio contaminado por bagas venenosas, algures no seu percurso, o praticante Mahayana espera que o veneno desapareça com o tempo das águas, não bebendo nem deixando os outros beber, o que poderá levar muito tempo, no entanto, o praticante Vajrayana iniciado nas instruções secretas, muitas delas dadas somente de mestre para discípulo oralmente, também denominadas, verdades sussurradas ao ouvido, iria pelo rio em busca das bagas venenosas, para as retirar directamente do rio, e assim todos poderem livremente beber a água o mais rápido possível.
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