Não houve ninguém a quem se possa chamar o Buddha, pois Buddha é um estado mental existente em todos os seres, todos os seres vivos são potenciais Buddhas. Contudo aquele que é vulgarmente conhecido como o Buddha, trata-se de Gautama Siddharta, conhecido depois da iluminação por Buddha Shakyamuni.
O sistema de castas também vigorava no reino do clã Shakya. Naquela época, a Índia estava dividida em cerca de duzentos ou trezentos pequenos reinos. Shakya localizava-se entre o norte da Índia e as montanhas do Himalaia, no sul de Nepal. Sua capital, Kapilavastu, ficava no vale oeste do rio Rohini (actual Kohana, afluente do Ganges), a nordeste de Benares e a noroeste de Patna, perto de Garakhpur. Apesar de sua grande actividade agrícola, o reino estava passando por graves problemas políticos: não era completamente independente e tinha de pagar tributos ao reino vizinho, Kosala.
Por volta dos séculos VI-V a.C., Shakya era governado pelo rajá Shuddhodana Gautama, membro da casta guerreira. O rei era casado com sua bela prima, Maya-devi Gautami, e apesar de quererem ter filhos, não conseguiram tê-los, tendo Shuddhodana perdido as esperanças pois tinha mais de 50 anos de idade e sua esposa tinha 45. Mas certa vez, Maya sonhou com um belo elefante branco. Sete sábios interpretaram o sonho como o prenúncio do nascimento de um filho prodigioso: ele seria um imperador universal (sânsc. chakravartin) se vivesse no palácio de seu pai, ou um asceta (sânsc. bhikshu) se renunciasse ao trono.
Shuddhodana ficou ao mesmo tempo esperançoso e preocupado. Ele não queria que seu filho fosse um asceta, mas sim um grande imperador, que pudesse solucionar os problemas do reino e aumentar o poder do seu clã.
No fim de uma gestação de 10 meses, Maya seguiu a tradição indiana e viajou para a casa de seus pais em Kapilavastu, a fim de ter o seu filho lá. O filho de Maya nasceu perto daquela cidade, nos jardins de Lumbini, no alvorecer do 8º dia do 12º mês lunar de 565 a.C. Sob uma grande árvore ashoka, a rainha deu a luz à um belo menino, que saiu debaixo de seu flanco direito .
Segundo as histórias tradicionais, a criança deu sete passos na direcção de cada ponto cardeal e flores desabrocharam nos lugares pisados. Algumas tradições dizem que ele apontou para o céu com a mão direita e para a terra com a mão esquerda, dizendo: "Entre o céu e a terra, sou o único que é digno de veneração!"
Segundo outras tradições, ele teria dito: "Sou o líder do mundo, sou o guia do mundo. Este é o meu último nascimento." Naquele momento caiu uma chuva de néctar doce e seres divinos apareceram no céu.
Por causa desses acontecimentos, o recém-nascido recebeu o nome de Sarvarthasiddha Gautama (aquele da família Gautama que realiza todas as suas metas), logo simplificado para Siddhartha Gautama (páli Siddhattha Gotama, aquele da família Gautama que realiza suas metas). Um velho eremita chamado Asita foi vê-lo e descobriu vários sinais no menino, confirmando as previsões.
Maya faleceu uma semana após o nascimento Siddhartha. Ela foi dormir sorrindo e não despertou; acabou renascendo em Trayastrinsha, o paraíso dos trinta e três deuses.
Siddhartha passou a ser cuidado por sua tia, Prajapati Gautami, que futuramente se tornaria a primeira monja buddhista. O rei Shuddhodana deu três palácios ao príncipe: um de mármore para o verão, um de cedro para o inverno e um de ladrilhos para a época das monções. Após vencer um torneio de artes marciais, aos 16 anos, Siddhartha casou-se com Yashodhara, filha do rajá Dandapani, e ganhou o belo palácio de Visharamvan. Posteriormente, casou-se também com Gopa e Mrigaja, mas foi com Yashodhara que ele teve seu único filho, Rahula.
Com a idade de 29, Siddhartha convenceu o seu pai de que já era o momento de conhecer o mundo; o príncipe nunca tinha saído dos palácios. Acompanhado do cocheiro Channa, o príncipe foi conhecer a cidade. O rei Shuddhodana tentou evitar que seu filho se deparasse com qualquer cena desagradável, camuflando a cidade e mandando esconder as pessoas que sofriam. Mesmo assim, quatro seres divinos aparecem para o príncipe, respectivamente como um velho, um doente, um morto e um asceta. Muito entristecido com o que viu, Siddhartha discutiu com seu pai e decidiu abandonou sua vida luxuosa.
Cavalgando o corcel Chandaka, Siddhartha fugiu para as margens do rio Anoma. O cocheiro Channa não gostou da idéia e, apesar das insistências, não conseguiu convencer o príncipe a retornar ao palácio.
Siddhartha queria descobrir uma maneira de eliminar os sofrimentos. Como sua vida luxuosa não poderia livrá-lo da doença, velhice e morte, Siddhartha trocou a vida palaciana pela vida ascética
Como símbolo de sua renúncia, Siddhartha cortou seus longos cabelos com uma espada. Ele passou a praticar ascetismo na floresta de Uruvela, no reino de Magadha.
Algum tempo depois, ele encontrou Alara Kalama e Udraka Ramaputra, que lhe ensinaram avançadas técnicas de meditação. Porém, eles não conseguiram satisfazer as dúvidas de Siddhartha quanto à natureza do eu, nem responder à pergunta do ex-príncipe: como extinguir o sofrimento?
Por seis anos, Siddhartha foi acompanhado por outros cinco ascetas — Ajnatakaundinya, Ashvajit, Vashpa, Mahanaman e Bhadrika —, ex-discípulos de Udraka Ramaputra. Quando percebeu que o ascetismo não traria os resultados que procurava, Siddhartha abandonou este estilo de vida. Subitamente, ele compreendeu que a vida palaciana e a vida ascética são dois extremos; o ideal é seguir um caminho intermediário, o caminho do meio (sânsc. madhyama-pratipad), o caminho do despertar.
Duas jovens, Radha e Sujata, ofereceram comida para Siddhartha se alimentar. Os cinco ascetas pensaram que ele tinha abandonado sua busca pela iluminação e partiram sem ele.
Após recuperar a saúde, Siddhartha foi para uma região conhecida como Círculo da Iluminação (sânsc. Bodh-Gaya) em Bihar, onde os iluminados do passado atingiram o despertar. Próximo ao rio Nairanjana, Siddhartha sentou-se em postura de meditação sob a figueira bo, jurando para si mesmo que só se levantaria após atingir a iluminação.
Raios de luz começaram a sair de seu corpo e de sua cabeça, atraindo a atenção de Mara, o demônio da ignorância. Mara mandou suas belíssimas filhas distraírem a concentração de Siddhartha, mas elas não conseguiram. Então, Mara enviou outros demônios para assustá-lo, mas eles fugiram de medo! Por último, Mara jogou flechas, pedras e bolas de fogo, que se transformaram em pétalas e faíscas. Mara, cheio de ódio, retirou-se; Siddhartha continuou a meditar. Primeiro, Siddhartha lembrou-se de suas incontáveis vidas passadas; depois, ele viu o processo de renascimento de todos os seres; finalmente, ele alcançou a verdade última de todos os fenômenos.
No 8º dia do 12º mês lunar de 527 a.C., com trinta e seis anos de idade, Siddhartha compreendeu sua própria natureza búddhica (sânsc. buddhata) e, conseqüentemente, compreendeu o sofrimento, sua causa, sua extinção e o meio para extingui-lo. Siddhartha conseguiu alcançar a iluminação (sânsc. bodhi), e passou a ser conhecido como o Iluminado, o Desperto (sânsc. Buddha), o Sábio dos Shakyas (sânsc. Shakyamuni).
Shakyamuni continuou meditando por 49 dias. Nesse período, ele sentiu grande compaixão por todos os seres e decidiu ensinar o Caminho às outras pessoas.
Shakyamuni pensou em instruir seus antigos professores (Alara Kalama e Udraka Ramaputra) mas, com sua visão interior, percebeu que eles tinham falecido. Então decidiu procurar os cinco ascetas que o tinham abandonado. Eles estavam morrendo de fome no Parque das Gazelas em Sarnath, Varanasi (Benares). Num primeiro momento, os ascetas não queriam conversar com o "renegado que trocou o ascetismo por uma tigela de caldo de arroz".
A partir daí, Shakyamuni passou a viajar constantemente pelo vale do Ganges, atraindo milhares de discípulos.
Ao retornar à cidade de Kapilavastu, ele deu ensinamentos a seu pai, Shuddhodana, que se tornou monge. O rei de Magadha, Bimbisara, doou o bosque Jetavana à comunidade buddhista (sânsc. Sangha).
Shakyamuni expôs sua doutrina (sânsc. Dharma) principalmente nas cidades indianas de Rajagriha e Vaishali. Seus ensinamentos não se restringiram aos campos religiosos e filosóficos; ele criticou o sistema de castas, o abuso de autoridade dos brâmanes e os costumes sociais, políticos e religiosos daquela época. Shakyamuni era conhecido não apenas pela sua grande compaixão, mas também pela sua disciplina pura. Ele não aceitava a estrutura social da Índia, que permitia a discriminação e o abuso de autoridade por parte dos brâmanes, a "casta superior".
Shakyamuni continuou a dar ensinamentos até o seu falecimento, no 15º dia do 2º mês lunar de 486 a.C., no bosque de Shala, em Kushinagara. Após suas instruções finais, entrou num estado de profunda meditação e alcançou a paz (sânsc. nirvana), a liberação final (sânsc. parinirvana).
Pouco tempo depois, seu corpo foi cremado e suas cinzas foram divididas entre os relicários (sânsc. stupa) de Lumbini, Magadha, Varanali, Shravasti, Kanyakubja, Rajagriha, Vaishali e Kushinagara.
O sistema de castas também vigorava no reino do clã Shakya. Naquela época, a Índia estava dividida em cerca de duzentos ou trezentos pequenos reinos. Shakya localizava-se entre o norte da Índia e as montanhas do Himalaia, no sul de Nepal. Sua capital, Kapilavastu, ficava no vale oeste do rio Rohini (actual Kohana, afluente do Ganges), a nordeste de Benares e a noroeste de Patna, perto de Garakhpur. Apesar de sua grande actividade agrícola, o reino estava passando por graves problemas políticos: não era completamente independente e tinha de pagar tributos ao reino vizinho, Kosala.
Por volta dos séculos VI-V a.C., Shakya era governado pelo rajá Shuddhodana Gautama, membro da casta guerreira. O rei era casado com sua bela prima, Maya-devi Gautami, e apesar de quererem ter filhos, não conseguiram tê-los, tendo Shuddhodana perdido as esperanças pois tinha mais de 50 anos de idade e sua esposa tinha 45. Mas certa vez, Maya sonhou com um belo elefante branco. Sete sábios interpretaram o sonho como o prenúncio do nascimento de um filho prodigioso: ele seria um imperador universal (sânsc. chakravartin) se vivesse no palácio de seu pai, ou um asceta (sânsc. bhikshu) se renunciasse ao trono.
Shuddhodana ficou ao mesmo tempo esperançoso e preocupado. Ele não queria que seu filho fosse um asceta, mas sim um grande imperador, que pudesse solucionar os problemas do reino e aumentar o poder do seu clã.
No fim de uma gestação de 10 meses, Maya seguiu a tradição indiana e viajou para a casa de seus pais em Kapilavastu, a fim de ter o seu filho lá. O filho de Maya nasceu perto daquela cidade, nos jardins de Lumbini, no alvorecer do 8º dia do 12º mês lunar de 565 a.C. Sob uma grande árvore ashoka, a rainha deu a luz à um belo menino, que saiu debaixo de seu flanco direito .
Segundo as histórias tradicionais, a criança deu sete passos na direcção de cada ponto cardeal e flores desabrocharam nos lugares pisados. Algumas tradições dizem que ele apontou para o céu com a mão direita e para a terra com a mão esquerda, dizendo: "Entre o céu e a terra, sou o único que é digno de veneração!"
Segundo outras tradições, ele teria dito: "Sou o líder do mundo, sou o guia do mundo. Este é o meu último nascimento." Naquele momento caiu uma chuva de néctar doce e seres divinos apareceram no céu.
Por causa desses acontecimentos, o recém-nascido recebeu o nome de Sarvarthasiddha Gautama (aquele da família Gautama que realiza todas as suas metas), logo simplificado para Siddhartha Gautama (páli Siddhattha Gotama, aquele da família Gautama que realiza suas metas). Um velho eremita chamado Asita foi vê-lo e descobriu vários sinais no menino, confirmando as previsões.
Maya faleceu uma semana após o nascimento Siddhartha. Ela foi dormir sorrindo e não despertou; acabou renascendo em Trayastrinsha, o paraíso dos trinta e três deuses.
Siddhartha passou a ser cuidado por sua tia, Prajapati Gautami, que futuramente se tornaria a primeira monja buddhista. O rei Shuddhodana deu três palácios ao príncipe: um de mármore para o verão, um de cedro para o inverno e um de ladrilhos para a época das monções. Após vencer um torneio de artes marciais, aos 16 anos, Siddhartha casou-se com Yashodhara, filha do rajá Dandapani, e ganhou o belo palácio de Visharamvan. Posteriormente, casou-se também com Gopa e Mrigaja, mas foi com Yashodhara que ele teve seu único filho, Rahula.
Com a idade de 29, Siddhartha convenceu o seu pai de que já era o momento de conhecer o mundo; o príncipe nunca tinha saído dos palácios. Acompanhado do cocheiro Channa, o príncipe foi conhecer a cidade. O rei Shuddhodana tentou evitar que seu filho se deparasse com qualquer cena desagradável, camuflando a cidade e mandando esconder as pessoas que sofriam. Mesmo assim, quatro seres divinos aparecem para o príncipe, respectivamente como um velho, um doente, um morto e um asceta. Muito entristecido com o que viu, Siddhartha discutiu com seu pai e decidiu abandonou sua vida luxuosa.
Cavalgando o corcel Chandaka, Siddhartha fugiu para as margens do rio Anoma. O cocheiro Channa não gostou da idéia e, apesar das insistências, não conseguiu convencer o príncipe a retornar ao palácio.
Siddhartha queria descobrir uma maneira de eliminar os sofrimentos. Como sua vida luxuosa não poderia livrá-lo da doença, velhice e morte, Siddhartha trocou a vida palaciana pela vida ascética
Como símbolo de sua renúncia, Siddhartha cortou seus longos cabelos com uma espada. Ele passou a praticar ascetismo na floresta de Uruvela, no reino de Magadha.
Algum tempo depois, ele encontrou Alara Kalama e Udraka Ramaputra, que lhe ensinaram avançadas técnicas de meditação. Porém, eles não conseguiram satisfazer as dúvidas de Siddhartha quanto à natureza do eu, nem responder à pergunta do ex-príncipe: como extinguir o sofrimento?
Por seis anos, Siddhartha foi acompanhado por outros cinco ascetas — Ajnatakaundinya, Ashvajit, Vashpa, Mahanaman e Bhadrika —, ex-discípulos de Udraka Ramaputra. Quando percebeu que o ascetismo não traria os resultados que procurava, Siddhartha abandonou este estilo de vida. Subitamente, ele compreendeu que a vida palaciana e a vida ascética são dois extremos; o ideal é seguir um caminho intermediário, o caminho do meio (sânsc. madhyama-pratipad), o caminho do despertar.
Duas jovens, Radha e Sujata, ofereceram comida para Siddhartha se alimentar. Os cinco ascetas pensaram que ele tinha abandonado sua busca pela iluminação e partiram sem ele.
Após recuperar a saúde, Siddhartha foi para uma região conhecida como Círculo da Iluminação (sânsc. Bodh-Gaya) em Bihar, onde os iluminados do passado atingiram o despertar. Próximo ao rio Nairanjana, Siddhartha sentou-se em postura de meditação sob a figueira bo, jurando para si mesmo que só se levantaria após atingir a iluminação.
Raios de luz começaram a sair de seu corpo e de sua cabeça, atraindo a atenção de Mara, o demônio da ignorância. Mara mandou suas belíssimas filhas distraírem a concentração de Siddhartha, mas elas não conseguiram. Então, Mara enviou outros demônios para assustá-lo, mas eles fugiram de medo! Por último, Mara jogou flechas, pedras e bolas de fogo, que se transformaram em pétalas e faíscas. Mara, cheio de ódio, retirou-se; Siddhartha continuou a meditar. Primeiro, Siddhartha lembrou-se de suas incontáveis vidas passadas; depois, ele viu o processo de renascimento de todos os seres; finalmente, ele alcançou a verdade última de todos os fenômenos.
No 8º dia do 12º mês lunar de 527 a.C., com trinta e seis anos de idade, Siddhartha compreendeu sua própria natureza búddhica (sânsc. buddhata) e, conseqüentemente, compreendeu o sofrimento, sua causa, sua extinção e o meio para extingui-lo. Siddhartha conseguiu alcançar a iluminação (sânsc. bodhi), e passou a ser conhecido como o Iluminado, o Desperto (sânsc. Buddha), o Sábio dos Shakyas (sânsc. Shakyamuni).
Shakyamuni continuou meditando por 49 dias. Nesse período, ele sentiu grande compaixão por todos os seres e decidiu ensinar o Caminho às outras pessoas.
Shakyamuni pensou em instruir seus antigos professores (Alara Kalama e Udraka Ramaputra) mas, com sua visão interior, percebeu que eles tinham falecido. Então decidiu procurar os cinco ascetas que o tinham abandonado. Eles estavam morrendo de fome no Parque das Gazelas em Sarnath, Varanasi (Benares). Num primeiro momento, os ascetas não queriam conversar com o "renegado que trocou o ascetismo por uma tigela de caldo de arroz".
A partir daí, Shakyamuni passou a viajar constantemente pelo vale do Ganges, atraindo milhares de discípulos.
Ao retornar à cidade de Kapilavastu, ele deu ensinamentos a seu pai, Shuddhodana, que se tornou monge. O rei de Magadha, Bimbisara, doou o bosque Jetavana à comunidade buddhista (sânsc. Sangha).
Shakyamuni expôs sua doutrina (sânsc. Dharma) principalmente nas cidades indianas de Rajagriha e Vaishali. Seus ensinamentos não se restringiram aos campos religiosos e filosóficos; ele criticou o sistema de castas, o abuso de autoridade dos brâmanes e os costumes sociais, políticos e religiosos daquela época. Shakyamuni era conhecido não apenas pela sua grande compaixão, mas também pela sua disciplina pura. Ele não aceitava a estrutura social da Índia, que permitia a discriminação e o abuso de autoridade por parte dos brâmanes, a "casta superior".
Shakyamuni continuou a dar ensinamentos até o seu falecimento, no 15º dia do 2º mês lunar de 486 a.C., no bosque de Shala, em Kushinagara. Após suas instruções finais, entrou num estado de profunda meditação e alcançou a paz (sânsc. nirvana), a liberação final (sânsc. parinirvana).
Pouco tempo depois, seu corpo foi cremado e suas cinzas foram divididas entre os relicários (sânsc. stupa) de Lumbini, Magadha, Varanali, Shravasti, Kanyakubja, Rajagriha, Vaishali e Kushinagara.
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